quarta-feira, julho 29, 2009

O corpo e a alma


O tempo que passei aqui é engraçado, pra não dizer trágico, se bem que tragédia não seria a palavra ideal pra dar um tom de seriedade nesse adjetivo.

Explico.

Quantas vezes nos apaixonamos, quantas...? Quantas vezes nos entregamos pra alguém que sentimos ser especial?

Às vezes entregamos só o corpo, mas algumas vezes entregamos o corpo e a alma.

Como poderiamos definir essa entrega de corpo e alma?

Definir no sentido de saber se isso é bom ou ruim.

Acho que aprendi que nada é eterno, e como acho...

Então imaginemos que essa entrega seja recíproca, mas como já dito, essa reciprocidade tem um prazo de validade e pode acontecer, portanto, da gente pedir de volta a alma e depois conseqüentemente o corpo.

Já vi acontecer.
Pode acontecer o contrário - primeiro pedimos o corpo e depois a alma.
É raro e triste, mas já vi acontecer.

Agora... e se ao invés de sermos nós que pedimos nos for pedido?

É freqüente, mas nunca vi acontecer.

Quando pedimos é difícil, porque sofremos ao imaginar o sofrimento do outro.

Volto a perguntar: e se nos for tomado esse amor?
Se nunca vi isto acontecer nada sei sobre amor, sobre corpo, tampouco sobre alma.

Mas mesmo assim entreguei pra você meu corpo e minha alma.